documento interessante. pois claro, se os matarem, não os haverá. faz falta divulgação e mobilização relativamente a estas questões...
 

Sem dúvida que esse senhor não é flor que se cheire, e sem dúvida que ele entendia do que dizia que "lá não temos disso". Infelizmente o mais lamentável da sua aparição em Columbia nem foi isso: foi antes o festival de ubris imperialista americana, da direita e da esquerda (e sobretudo da esquerda bem-pensante do mundo académico americano), que veio armada de todo o tipo de insultos e não deixou o homem falar. Se ele é de facto a besta que pensamos que é, então deviam tê-lo deixado mostrar isso mesmo--como a burlesca declaração por si citada amplamente demonstra. Sobretudo num meio académico com o peso de Columbia. E depois, que autoridade têm os americanos de hoje para dar lições de democracia, quando as duas últimas eleições presidenciais foram o que se sabe, e quando o congresso está há meses praticamente paralisado por democratas que têm medo de parecer demasiado democratas?

Foi um espectáculo lamentável, como o foi a entrevista em Charlie Rose nessa mesma noite.