OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


19.10.06  

As coisas que os Passos Perdidos fazem às cabeças das pessoas

Qual é, pois, o interesse duma empresa em tornar comercialmente acessível às oito semanas o sexo do bebé? Só há uma resposta: a possibilidade de a mãe ou o casal escolherem o sexo do bebé. Não consigo ver outra "utilidade" na coisa. Desde o dia em que percebi que é tecnicamente possível determinar o sexo do filho que se vai ter às oito semanas, mais me questiono com a possibilidade de o aborto vir a ser livre, e feito nos hospitais simplesmente a pedido da mulher, até às dez semanas de gravidez, como pretende o PS com o referendo» (Zita Seabra, Público)

Conclusão: devemos ser contra a despenalização do aborto, porque as mulheres vão começar a recorrer a ele por capricho e como "planeamento" familiar (escolher o sexo dos crios). Quando se pensava que Zita Seabra já tinha feito tudo para perder crédito, ela acrescenta uma nota de pé de página suicida.

mva | 10:45|