OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida |
30.6.05 Gente remota e estranha*.
Comments:
Bom, eu uso este espaço para um comentário de todos os outros, deste dia: em trinta de junho de dois mil e cinco, a Europa permite o casamento entre homossexuais. Creio que esta é uma solução. A lei diz: sejam felizes.
tambem podemos nos rever no discurso de Zapatero:
"Estamos ampliando las oportunidades de felicidad para nuestros vecinos" :)
Claro! Gays são os vizinhos... gentileza à espanhola. Estou dizendo isto com certo pecado, afinal, gays que sejam todos, e quanto mais, melhor (é certo que sou um tanto contraditória). Mas, no Brasil, existe a piada: o meu filho é homossexual; v.... é o filho do vizinho. Acho importante ter atenção às intolerâncias que brigam nesta "Europa de fronteras". Nem tudo é calmaria. Certas discussões acirram estas diferenças ideológicas, que são as nacionais. Deixo isto não como uma provocação, mas como circunstância que aponta para provocações... Todo o cuidado é pouco quando se trata de preconceito. De toda a forma, aos espanhóis, corajosos no ato político de salvaguarda dos direitos homossexuais e da problemática da homo-orientação, sempre vista às escuras, SALUDOS. Acho que agora eu gosto um pouco mais dos espanhóis: foram muito homens. Homens hombrários, homens de hombridade. Hay mujeres con hombridad, tambiém.
Miguel:
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Não posso deixar de parabenizá-lo por esta vitória. Em grande medida, você enveredou esta discussão em Portugal, com a cara a bater, e em muitos momentos você é o líder deste movimento. Sem dúvida, creio que muitos contribuíram, e lamento desconhecê-los, mas congratulo-me em ver nesta uma vitória que você já projetava, e buscava, e ansiava e ansiava a todos nós por este momento de justiça e de igualdade de direitos e oportunidades de vida, especialmente para aqueles fadistas oprimidos em sua revolta você trouxe uma redenção: à condição humana, ao direito do livre exercício da vontade e à possibilidade de escolha de uma vida melhor e condizente com o jeito-de-ser de cada um. Meus muitos parabéns, pela iniciativa do blogue e pela sua sempre disponibilidade em lidar com estas questões tão nossas e, por vezes, tão difíceis de lidar. Não tenho o seu telefone, nem mesmo qualquer contato mais direto. Que seja este o local em que me disponho a orgulhar-me das felicidades dos vizinhos e da minha também. Um grande beijo, V. |
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