OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


25.5.05  

A contrapelo, II.

Imagine que acaricia o pelo dum gato. Sedoso, limpo, perfeito. Agora imagina que a sua mão se desloca a contrapelo. Pelos soltos começam a cair; uma ferida até então desconhecida é descoberta; pode mesmo acontecer que salte uma pulga inesperada.

mva | 18:15|