OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


18.4.05  

Novos Decos.

«(...) No actual quadro jurídico, só por milagre poderá um jovem filho de imigrante nascido em Portugal sentir-se português, quando durante toda a sua infância e juventude foi definido e tratado como estrangeiro. Essa desidentificação com a sociedade de acolhimento não é cultural nem tem origem cultural, sendo antes política na sua expressão como na sua génese. É a recusa, política, da entrada na colectividade nacional, que, como é óbvio, fundamenta, em primeiro lugar, a desidentificação com essa colectividade (...)».

Muito interessante artigo de Rui Pena Pires. Originalmente no DN - mas como não o encontrei aí, está aqui.

mva | 23:04|