20.4.05
Concurso. Entrada 1.
Àqueles (o grito da liberdade)
Gente estranha... Tanta gente! Gente cinzenta num mundo de loucos, São eles tantos ou tão poucos, Os que sentem o sentir que a gente sente!
Tristeza guardada em coração dormente! Têm conversas escondidas do mundo... São desvairados. Também pensam fundo, E sentem o sentir que a gente sente!
E é essa gente de tão acanhada mente, Que nos ignora com tamanho desdém, Que sabem que sentimos nós também, E sentem o sentir que a gente sente!
Mas eles insistem em me tomar por diferente, Porque amo o semelhante, e eles não! No amor deles não comanda só o coração, Mas sentem o sentir que a gente sente!
Por isso eu assumo à estranha gente, Que sei ser como sou, e não como querem! Que não é por me repudiarem que me ferem, Aqueles que sentem o sentir que a gente sente!
Bruno Torrão
mva |
20:38|
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