OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


6.12.04  

Regresso do Porto.


O Porto estava brilhante, entre o azul do céu e o cinzento do granito. Passei horas em Serralves, a mergulhar nos trabalhos da Paula Rego, na arquitectura do Siza e no parque. Faz falta um espaço assim em Lisboa. A Gulbenkian costumava cumprir essa função, mas o Centro de Arte Moderna - feio e desinteressante - foi uma oportunidade perdida; e a visita a exposições e eventos na fundação tem sempre uma desagradável patine de burocracia e estatismo. Em Serralves, pelo contrário, respira-se uma descontracção moderna, num espaço que é vivido pelos muitos visitantes - uma boa metade deles espanhóis.


mva | 11:00|