OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


23.7.04  

Bela com senão.

Hoje o azul do mar desapareceu e virou cinzento. O quentinho que acaricia a pele foi substituido por uma caloraça húmida que nos transforma em destiladoras humanas. Até as rochas, normalmente um requinte de jogos abstractos, ficaram feias numa uniformidade cinzentona. Mosquitos e moscas chamam a este quadro um festim. Só me ocorrem imagens do Coração das Trevas do Conrad, ou do Apocalypse Now. Coitados dos alunos cujos exames vou corrigir neste estado... (just kidding).

mva | 16:18|