OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


21.2.04  

VISTO.


21 grams. Mais um filme-mentira. Mascarado com a parafernália pós-modernaça do cinema indy - neste caso, a recusa da linearidade do tempo narrativo, o grão na imagem - não passa de uma telenovela-dramalhão. Até tem transplantes cardíacos e tudo, bem como amores inverosímeis, white trash em busca de redenção, crianças atropeladas, vinganças em móteis decadentes... Nem por um momento somos convencidos, nem por um momento hà empatia emocional. Se os filmes se classificassem por peso, o título seria apropriado a este.

mva | 20:10|