OS TEMPOS QUE CORREM. Miguel Vale de Almeida


21.9.03  

Apostasia

Estão fartos de contribuir para a estatística pouco fiável do número de católicos (em Portugal ou no mundo)? Irrita-vos saber que há um papelinho algures numa paróquia dizendo que foram baptizados na Igreja Católica? A vossa inteligência não aceita já o conteúdo do ritual a que foram submetidos (look it up...)? Há uma maneira de dar a volta a isso que não passa por um simples encolher de ombros acompanhado da frase "fui baptizado, mas não sou católico". Em muitos casos o baptismo foi o resultado de uma inércia cultural, de um hábito, de pressões familiares, de desejo de cumprir convenções (e, em todos os casos, foi uma decisão de pais e familiares). Isto percebe-se perfeitamente, mas não justifica que, chegados à idade da razão, não façamos algo para repor as coisas num pé que corresponda à nossa visão do mundo. Isso é não só possível no seio da Igreja Católica, como é, obviamente, um direito humano e de cidadania inalienável. Basta escrever uma carta à Diocese declarando "Apostasia". Há um site que ajuda a fazê-lo.

mva | 12:00|